quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A PIRATARIA CRESCE NO BRASIL

O MERCADO FONOGRAFICO E VIDEOGRAGICO TEM SUA DISCUSÕES A RESPEITO DO ORIGINAL E O PIRATA.

Pirataria um termo que todos conhecem e que pode ser entendido por roubar, assaltar, promover saques e outros do gênero A pirataria moderna se refere a copia, venda ou distribuição de materiais sem pagamentos dos direitos autorais, e cresce cada dia mais, são muitos produtos pirateados entre eles estão softwares filmes, DVDs E CDs, De acordo com a A Associação Antipirataria Cinema e Musica’’(APCM) mais de 38milhões de CDs e DVDs foram aprendidos de janeiro ate outubro desse ano, foram2. 810 operações realizadas sendo 2.274 em ruas e feiras 111 em laboratórios, 62 depósitos 28 videolocadoras e335 estabelecimentos comerciais.

O setor fonográfico tem 65% de seu mercado tomado pela pirataria o que ocasionou, nos últimos anos a perda de mais de 80 mil empregos formais e a perda de mais de 50% no faturamento no setor, estima se que a perda em arrecadação de impostos já tenha ultrapassado R$500 milhões anuais.

Para o coordenador do curso de Administração da Faculdade Maringá o preço dos produtos originais tem um imposto muito alto dificultando a compra do material e mesmo que acabasse com os produtos falso tirando de circulação DVDs CDS FILMES e ainda o DOWNLOAD mesmo assim custaria caro, a não ser que o imposto cobrado encima fosse reduzido.

Para o vendedor ambulante que não quis ser identificada a venda de CDs e DVDS é o ganho pão da família o lucro não é dos melhores por que quem ganha mesmo é cara que faz as copias mais, mesmo assim da pra viver das vendas e, agora nesse fim de ano é bem provável que ele ganhe um pouco mais, pois vem muita gente de fora pra Maringá.

Ele acrescenta que as vendas já foram melhores e, que muita gente baixa da internet, ironicamente o vendedor diz ‘’se ta ruim pra mim imagina as locadoras¿’’

Ele termina dizendo que a pirataria mesmo não sendo honesta pelo menos do serviço pra muita gente que, como ele não tem instrução e não pode trabalhar em outra coisa.

A Paula Ramos estudante 17 anos acha que comprar produtos falsificados é bobagem ela prefere baixar tudo ‘’grátis’’, por que já vem no formato que roda no ipod, ela diz que não tem o trabalho de converter os arquivos para mp3 (um formato que comprime os dados do arquivo), e alem disso da para baixar só as musicas que tocam no radio sem as desconhecidas.

Já a Giovanna Maria Cobre de 15 anos diz não comprar CDs pirata ela afirma que é falta de respeito com os artistas por que eles dependem das vendas para renovar contratos nas gravadoras, ’’tá certo que eles ganham mais nos shows, mas, quem faz a divulgação do material é a própria gravadora. ’’

Ela cita a relação dos preços abusivos que escorcha o consumidor’’é do tipo pedágio é muito bom mais poderia ser mais barato NE ¿

Mesmo custando acima do valor merecido não a nada igual o original encarte com letras e fotos cheirinho de novo e satisfação de fazer o seu papel como cidadã contribuindo com os impostos.

As gravadoras tentam de todas as formas possíveis se livrarem da pirataria com bloqueios nos CDs filmes jogos e softwares, mais tudo é burlados pelos hackers.

A internet oferece cursos de hackers para aprender a ludibriar as grandes gravadoras também a baixar o serial number (código de desbloqueio). muitos sites são retirados do ar,porem blog são grandes distribuidores de pirataria, muita gente nem sabe que um programa baixado irregular pode ser alterado ponde em rico a segurança do seu computador.

Na luta de diminuir os filmes piratas as indústrias relançaram o cinema 3d, ele é gravado com duas câmeras, uma do lado da outra tendo uma leve diferença onde o que você vê com um olho às vezes não vem bem com outro, essa foi um tentativa de escapar da pirataria, pois o consumidor não teria como assistir em casa, só que alguns fabricantes já anunciaram o lançamento da TV 3d. e agora?

Anderson Alcides

sábado, 4 de dezembro de 2010

O preço de um anjo









A pedofilia não encontra barreiras territoriais, financeiras ou familiar
Marialva município do noroeste do Paraná, com aproximadamente 38 mil habitante. Nesse lugar onde a vida deveria passar sem maiores problemas temos uma estatística comparável aos grandes centros urbanos. Segundo registro na Vara de Família, só em 2010, já ocorreram dez casos de pedofilia na cidade.
A psicóloga responsável por esse setor no Forum Municipal Luiza Arcanja, afirma que o volume a surpreendeu pelo fato de que cidades mais violentas como S arandi não apresentam essa mesma incidência. Marialva é somente uma cidade em meio a tantas outras que sofrem com diversos crimes contra a crianças no país. O tráfico de menores, abuso sexual, estupro, todas essa cadeia de barbáries movimenta uma rede de corrupção grande. As vezes falar de um aspecto, é esquecer de como se chegou aquele ponto.
Se acreditarmos somente em pedofilia seriamos tão parciais que nem notariamos que essa corrupçao de menores é só a ponta do iceberg, que engloba diversas razões, seja emocional, seja oportunista ou como já acontece há anos, para suprir uma carência familiar, a citar país sem filhos. Em 2008, o site "investidura - portal jurídico, estimou que 1, 2 milhões de crianças desaparecem todos os anos em decorrência dessa criminalidade que explora o problema de diversas maneiras e utiliza diveros mecanismos de aliciação para prática sexual.
Porém temos a idéia de que essas práticas vem somente do homem, mas a conivência da mulher em muitos casos chega a beira do escravagismo sexual contra o menor, um dado estatístico que surpreende levantado pelo site "Safernet Brasil - jornalistas", é a participaçao de mulhres em 30% das imagens de abuso sexual contra crianças. A idéia de que o pedófilo é somente homem então seria falsa.
O que é pedofilia?
Pergunta simples, porém que espanta até quem já está habituado a denuncias desse tipo de ocorrência. Esse problema mental é classificado como paráfilia, ou seja, desvio sexual, pela Organização Mundial da Saúde, porque muitas vezes a atração do adulto para com a criança não chega a conjunção carnal, sim, um fetichismo. Isso não dimunui a carga de culpa da pessoa em participação de uma rede que vai muito além de seu problema específico.
Segundo Luiza Arcanjo, o pedófilo tem uma conduta classificada como doença incurável, e que em alguns casos sua detenção pode não ocorrer devido a falta de provas físicas, que o levem para a prisão.
Uma vez que a prática requer todo um ritual de aproximação e ganho de confiança do menor, e nesse ponto se encontra uma das mais polêmicas discussões sobre o assunto. Uma vez que o maior o maior percentual de pedófilos pelo mundo é na familia, mais específicamente entre pai e filho. De acordo com a psicóloga do Forum de Marialva, quem tem o controle da formação do caráter do menor? Quem instrui o menor?
O pai, o padrasto e pode parecer incomum o irmão, mas nesse último caso, dependendo da idade, seria mais um jogo sexual, que deve ser prevenido para não acarretar futuros desvios de conduta do menor abusado, o levando de vitíma à vilão no futuro.
A cautela na prevenção e orientação contra esse tipo de conduta familiar é dificil, prender um pai abusador é difícil. Existe uma série de incidentes que podem ocorrer segundo o conselheiro do tutelar de Maringá João Donizete Francisco Alváro, uma delas seria a retroação do menor na denúncia mediante a ameaça familiar. Por isso mesmo o afastamento da criança do lar, pode trazer a impressão de melhora na vítima. Essa ação preventiva seria mais uma tentativa de conseguir a verdade da criança, que muitas vezes presta dois depoimentos diferentes no mesmo caso, mesmo depois de comprovado a conjunção carnal.
O conselheiro tutelar afirma que todo pedófilo alega que foi seduzido pela criança, que só fez o que ela pediu, mesmo ela sendo menor de oito anos esse desculpa é recorrente. Esse aspecto como foi apresentado de fato seria uma tentativa de insentar-se de culpa, mas segundo ele mesmo já ocorreu flagrantes de menores com adulto, em que a criança ficou do lado do dito agressor.
O menor afirmou que se tratava de um relacionamento, um namoro, causando muito embaraço ao pai denunciante, pois junto a isso deflagra-se uma série de problemas ocorridos dentro do lar e que se repete em diversas familias como: Exposição a material erótico, displicência familiar, desatenção com o que o filho vê na TV, na internet, e o mais grave com quem seu filho ou filha se relaciona fora de casa. Constragedor, mas real, não existe um controle do que se passa nos diversos veiculos comunicação. Existe sim um tentativa de controle, porém segundo Luiza Arcanjo do Forum de Marialva, são os pais que podem diminuir a exposição da criança ao sensacionalismo e sem condenar a uma culpa que não é dela.
Autor: Emir J. S. Bezerra 04/12/2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A febre das redes sociais


A internet permitiu que todo o cidadão que tenha uma conexão disponível e um computador possa se comunicar com o mundo e com isso o uso das mídias sociais tem se tornado cada vez mais popular. O perfil dos usuários das redes sociais são jovens e adulta sendo maioria do sexo masculino, 54,2%, representando 15,5 milhões de pessoas. Esses são os dados da pesquisa do Ibope Nielsen Online no ano de 2009.

Desde o surgimento do Orkut até a atual febre do Twitter e do Facebook, as redes estão reunindo e conectando milhões de pessoas em todo o mundo, e lançaram uma nova forma de relacionamento pessoal, “a primeira coisa que faço quando chego em casa é entrar nos sites de relacionamentos” afirma a estudante de jornalismo maringaense Cintia Rocha. Existem até gírias e expressões originárias das redes como “avatar” (foto de perfil do Twitter) “tt’s” ( assuntos mais comentados), red tag (assunto postado) entre outros.

Sites de relacionamento são formas de interação entre pessoas que compartilham ideias, opiniões, sentimentos e amizades através de ferramentas computacionais utilizadas na web. De acordo com Ibope Inteligência em parceria com a World Wide Independent Network of Market Research, o Brasil está entre os 10 país que mais utilizam Redes Sociais. 87% dos internautas brasileiros alegaram que acessam Redes Sociais mas o sucesso foi tão grande que virou ferramenta de divulgação e de muita publicidade. Empresas utilizam a rede para divulgar serviços, produtos e até relacionar-se com o cliente. As vantagens são o baixo custo de infraestrutura, demanda focalizada (pois se pode anunciar nas comunidades de interesse específico), atendimento personalizado a cada cliente, a interatividade com o público-alvo e ainda a possibilidade de monitorar a concorrência. Mas o ponto negativo, caso algo não agrade o internauta, é ele tem o poder de espalhar pela internet a crítica e criar uma situação difícil de reverter.

As redes sociais também passaram a fazer parte da vida profissional do brasileiro. Os internautas utilizam os perfis nos sites como ferramentas de contato e estratégia, as agências de emprego estão incluindo agora endereços dessas contas nos dados cadastrais do candidato a vaga e passam a ser um dos fatores na hora da seleção, segundo o engenheiro civil recém-formado Amauri Meneguetti Junior, as redes sociais estão ajudando na busca pelo primeiro emprego “acompanho vagas do Brasil inteiro através do Twitter”, diz. Por essa razão deve-se ter cuidado nas opiniões e fotos postadas pois já houve casos de pessoas que tiveram problemas no trabalho por postar conteúdos indevidos. Segundo nota do site comuniquese.com, o twitter também entrou na rota dos selecionadores e já estão anunciando vagas através do microblog.

Os órgãos públicos também estão utilizando os sites de relacionamento para passar informações aos cidadãos, prestarem serviços através deles e melhorarem a comunicação e o atendimento as pessoas, além da divulgação das ações. Os políticos também aderiram a esse novo meio de comunicação inspirados na campanha de Barak Obama, dos 513 deputados federais, 253 têm perfil ativo no site de troca de mensagens curtas, segundo o site redessociais.net . Para o estudante jornalismo Cláudio Silva, o Twitter ajudou na decisão do seu voto, “segui os perfis dos candidatos o que me ajudou a analisar e fazer a minha escolha”, diz. E os políticos investiram bastante, mantiam as informações atualizadas e foi uma verdadeira mobilização, “acredito que as eleições foram para o segundo turno por causa no Twitter”, acredita Cintia. Já Amauri tentou ajudar o seu candidato, “eu fiz o que eu pude através das redes, divulguei vídeos e notícias a favor do meu candidato”.

Em Maringá, o jornal O Diário promoveu uma eleição da musa do twiiter, 10 meninas foram eleitas através do site do jornal as mais belas “twiteiras” da cidade. E o concurso continua para eleger a número um do twitter, para votar basta entrar no site odiario.com. Outra das ações do microblog na cidade foi a cobertura das eleições pelos alunos de jornalismo da Faculdade Maringá com o apoio do professor Ronaldo Nezzo, “os alunos fizeram um ótimo trabalho atualizando de minuto a minuto”, diz.

Como sabemos, a internet veio para ficar e mudar. Cada vez mais ela faz parte da vida das pessoas e empresas, afetando a forma como consumimos e nos relacionamos. Além disso, praticamente todos os veículos de comunicação estão tratando de assuntos relacionados, o que passou a chamar a atenção dos empresários.


Natália Stiehl

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Música que celebra a vida


O amor que cala a violência através de eventos religiosos que levam cada dia mais jovens à conscientização

A cada dia os números da violência crescem mais e mais. E a cada dia os adolescentes e jovens se tornam os maiores responsáveis por isso. Desde pequenos furtos, agressões, até crimes bárbaros, chacinas, latrocínios dentre outras dezenas de crimes cometidos diariamente por pessoas cada vez mais jovens. A falta de uma boa educação, de uma estrutura familiar bem fundamentada, a facilidade para se adquirir drogas e entorpecentes, para “fugir” das escolas e tudo mais que leva à perda dos valores mais importantes da vida, é que levam jovens, crianças e adolescentes à marginalidade. Falta carinho, falta atenção, falta uma sociedade que se preocupe, um governo que coloque a educação em primeiro lugar, mas, mais que isso tudo, falta um pouco de Deus no coração das pessoas para que a sociedade se torne mais solidária e menos egoísta.

Mais importante do que tudo isso, é saber que ainda existem pessoas que se preocupam e essas pessoas têm contagiado outras em nome de uma onda do bem que visa simplesmente ajudar o próximo. Estamos falando dos eventos religiosos voltados à juventude. Esses eventos, realizados por pessoas comuns que querem simplesmente ver um pouquinho de alegria no próximo, têm levado cada vez mais jovens e adolescentes a se conscientizarem quanto às coisas boas e simples da vida, como falar de Deus, ouvir boa música e ajudar o próximo.

Parece uma realidade distante, mas não é. Aqui bem perto, temos exemplos que têm dado certo há anos e que conquista cada vez mais espaço e reconhecimento na sociedade e principalmente em meio à juventude. Podemos citar o Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2010, que acontece em todas as dioceses da igreja católica e ainda o Hallel, que acontece em vários lugares do Brasil, inclusive em Maringá e Londrina.

O DNJ 2010, ocorrido no dia 24 de outubro, trouxe em seu tema central a situação dos jovens no Brasil, apontados por vários estudos e pesquisas como as principais vítimas da violência. Em Maringá, milhares de jovens de toda a região se reuniram para celebrar esse dia com caminhada, missa, muita música e com a presença do cantor Gabriel o Pensador.

Na diocese de Umuarama, o DNJ aconteceu na cidade de Altonia, e contou com a presença de cerca de 20 mil jovens, que falou sobre a transformação da história em comemoração aos 25 anos do evento. A atração principal foi a renomada banda católica Rosa de Saron.

Porém, a maior festa religiosa do Paraná, acontece todos os anos, desde 1995, em Maringá. O Hallel conquista, a cada ano, mais corações. Com temas atuais, muita música, espaço para camping, atividades e muitas atrações, além de pregadores e sacerdotes.

O Halell é hoje o maior evento de música católica de toda a América Latina. Essa grandiosidade foi conquistada simplesmente através de sua proposta de inovação na evangelização e no anúncio da Palavra de Deus. O evento surgiu no Brasil em 1988, na cidade de Franca (SP), através de um grupo de jovens católicos que se sentiram motivados por um show de rock a evangelizar através da música, dança, teatro, entre outras formas de manifestação artística.

No ano de 1995, um grupo de jovens maringaense conhecido como Projeto Mais Vida, foi convidado pelo Hallel de Franca a promover o Hallel Maringá. No dia 30 de julho do mesmo ano, essa equipe realizou o primeiro Hallel de Maringá que reuniu cerca de 15 mil pessoas. De lá pra cá, esse número só crescendo e o Hallel Maringá cada vez ganhando mais destaque, se tornando o 2° maior evento do Brasil e recebendo participantes de diversos estados do Brasil e até mesmo de outros países como Argentina, Paraguai, Chile, México e Uruguai.

O objetivo do evento é simples: comunicar a Palavra de Cristo a todas às pessoas sob o direcionamento do Espírito Santo. A partir daí, existem muitos outros direcionamentos: celebrar a vida, confraternizar, evangelizar, questionar o papel da igreja na atualidade, trocar experiências e ajudar o próximo.

Desde o início, o Hallel Maringá acontece no Parque de Exposições de Maringá por ser um lugar onde muitas pessoas podem ser acomodadas. Prova disso é que no Hallel 2010, cerca de 100 mil pessoas passaram pelo Parque de Exposições nos dois dias, sendo que 165 caravanas do Paraná inscreveram-se no site do Hallel além de outras 24 de outros estados brasileiro e duas internacionais.

Caravanas e público

Dulce Pedro organizadora de uma excursão vinda da cidade de Icaraíma, que fica a cerca de 240 km de Maringá, diz que há anos participa do evento por ser um momento de muito louvor a Deus e por se sentir renovada a cada ano. Ela diz que “vale muito a pena trazer essa garotada aqui e ver eles se divertindo com algo saudável e que fala de Deus. Fazemos novas amizades e saímos daqui renovados já pensando no próximo (Hallel).”

O evento tinha como tema a frase bíblica “Meu Senhor e Meu Deus”, sendo que todo ano é baseado na Campanha da Fraternidade. O objetivo de ajuda ao próximo, começa desde a chegada dos participantes que trocam a entrada por 1kg de alimento não perecível que é destinado a entidades assistenciais. Uma das organizadoras do evento Anna Christina Esper Faria Soares, que faz parte do Projeto Mais Vida diz que para definir o Hallel, sempre utiliza uma frase: “O acontecimento de um evento tão grandioso e abençoado é a voz de Deus gritando pelo resgate da vida dos jovens, das famílias, dos casamentos. É o encontro do amor vencendo a dor.” Além de Anna, Olavo Araújo Junior, Cibele Werneck e Mauro Menegazzo também participam da organização do evento, além da Arquidiocese de Maringá, um grande grupo de empresários que patrocinam e apóiam o evento e todos os músicos, sem se esquecer das equipes de apoio e bastidores.

Outra atração do evento é o festival Novo Som, que acontece todos os anos no sábado, no qual, novos ministérios de música da igreja Católica se apresentam com composições inéditas. Neste ano, 12 inscrições foram feitas e o vencedor foi um ministério da Argentina, com o maior número de pontos.

Na estrutura montada, o ambiente se divide em módulos ou tendas, sendo que cada uma delas trabalha durante o dia com vários ministérios e temas diferentes que vão desde o módulo do Rock à uma Capela de Louvor. Preocupados com as pessoas que possuem deficiências, os organizadores do Hallel deste ano criaram um módulo evangelizador especial para os deficientes auditivos, contando com um intérprete para esse público que dessa forma pôde participar de todas as atividades do evento.

Erasmo Duarte, da cidade de Cianorte, também músico que destina seu dom à igreja, diz que participa do Hallel desde a sua criação. “Tenho a honra de ter participado de todas as edições do Hallel de Maringá. Posso dizer que é uma injeção da alegria do Espírito Santo e o orgulho de fazer parte do corpo místico de Jesus que é a igreja tão bem representada nesse evento.”

Atrações

Os shows principais ficam por conta de grandes nomes da música católica como Adriana, Eugênio Jorge, The Flanders, o mexicano Martin Valverde que fez o grande encerramento do evento e a renomada banda Rosa de Saron, sendo que essa já havia se apresentado no DNJ da Diocese de Umuarama no dia 24 de outubro.

Guilherme de Sá, vocalista da banda Rosa de Saron que havia chegado há pouco dos Estados Unidos, onde participou do Grammy Latino de Música, fala sobre a importância de poder estar no palco e transmitir sua mensagem para milhares de pessoas. O estado do Paraná em geral, tem sido palco de grandes públicos e ele diz que “mesmo o tempo sendo curto, isso não é nada perto da correspondência das pessoas. Isso que eles fizeram aqui pela gente mostra que aqui não há concorrência. Receber esse público não tem comparação.”

Com tantas coisas positivas acontecendo, cabe a sociedade continuar apoiando eventos como esse, sem se esquecer de que também é importante educar as crianças e acompanhar de perto os adolescentes e jovens para que se tornem adultos conscientes e gerações saudáveis que não se envolvam com atividades ilícitas.

Cínthia Carla Rocha

Acadêmica do 2° Semestre de Jornalismo da Faculdade Maringá - 2010

Imagem: www.hallelmaringa.com.br

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A bruxa está solta: e ficará por quatro anos

Prometeram gostosuras. Vamos levar de brinde as travessuras

Gostosuras ou travessuras? Graças a 55 milhões de eleitores somados ao número dos que se abstiveram do voto para poder ter um feriado prolongado mais agradável, o Dia das Bruxas, que nem é tão tradicional por aqui, se tornou o Dia das Bruxas mais inesquecível da história dessa nossa pátria amada Brasil. E que venham as travessuras e junto com elas Palocci, Zé Dirceu e Erenice, brincar de fazer travessuras por quatro longos anos. E os 192 milhões de brasileiros felizes por receber a Copa do Mundo e também as Olimpíadas, ainda aplaudirão de pé, assim como fizeram por oito anos com o pai dos pobres Sr. Luiz Inácio Lula da Silva.

Vamos dar bolsas e vales para todo mundo, vamos cegar esse povo que se sente feliz por ser brasileiro e não desistir nunca, por viver na terra do samba e do futebol. Vamos continuar com a precariedade na educação, na saúde, na segurança, mas ainda temos o carnaval e o futebol. Seria bom lembrar também do quanto essa terra cria políticos corruptos que nos roubam descaradamente, que mentem e enfiam dinheiro nas meias e cuecas, porque além de corruptos são também espertos e criativos: qualidade de brasileiro é claro!

A campanha eleitoral foi uma vergonha por si só, ninguém prometeu nada, ninguém propôs nada. Graças à internet, Marina Silva com sua bandeira verde arrastou as eleições para o segundo turno arrancando das urnas nada menos que impressionantes quase 20 milhões de votos. Mas também foi só. Quando deveria se posicionar e ajudar a definir essa campanha para o Sr. José Serra Simpson ou a Sra. Dilma Rousseff Chuckie, ela simplesmente se calou. E o povo não questionou, simplesmente concordou e nem se quer votou. Chega rimar. Mas é não é bonito. É trágico. Um povo que não consegue sequer definir o que é melhor para o seu país... Se bem que nesse caso fica difícil escolher o melhor, talvez seria o “menos pior”... Analisemos os fatos.

José Serra, filho de vendedor de frutas, graduado em economia, casado e com filhos, professor, ex-secretário de planejamento do Estado de São Paulo, ex-deputado federal, fundador do PSDB, ex-ministro da Saúde responsável pela implantação do remédio genérico no país, criação da ANS e ANVISA e do Programa de combate à AIDS, ex-prefeito de São Paulo, atual governador do mesmo Estado. Dilma Rousseff, filha de empreiteiro, dono de construtora, graduada em economia, separada duas vezes, ex-membro de grupo terrorista revolucionário de esquerda, ex-guerrilheira, ex-presidiária, ex-mulher de ex-presidiário, ex-secretária municipal da Fazenda de Porto Alegre, ex-Diretora-Geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre,ex-secretária de Minas e Energia, ex-ministrada da Casa Civil e atual presidente eleita do Brasil. Só me confundi com uma coisa: não entendi muito bem porque ela pertence ao PT (Partido dos Trabalhadores), pois se existe algo que ela NÃO fez na vida toda, foi trabalhar, mas aí estão as fichas. Nem precisa ter muito conhecimento e alto nível de instrução pra conseguir definir entre o que é ruim e o que é “menos ruim”.

Mas o pai do povo apoiava à terrorista. Assim fica fácil! E ainda tem quem fale mal do Tiririca... Se o excelentíssimo Senhor Melhor PresiMente do Brasil nos últimos tempos pode, porque o Tiririca não pode? É tudo uma grande piada mesmo. Alias, veremos por quanto tempo a graça dessa piada permanece com uma guerrilheira no poder. Quem ri por último ri melhor? É ver pra crer. Já será suficientemente bom se alguém, além dela, rir no final! Temos é que temer. Não, temer não! Já tem um Temer junto dela no poder... Me esqueci, humor não pode, está censurado!

E por enquanto é isso: manda quem pode, obedece quem tem juízo. Nós jornalistas obedecemos, precisamos obedecer, ou então, silêncio. Até Arnaldo Jabour se calou, quem sou eu para não seguir a regra, não é mesmo? Ficamos com o país do Carnaval e futebol. Ficamos com a Copa e as Olímpiadas. Ficamos com a guerrilheira e o operário viajante. Falta de opção? Não! 55 milhões escolheram assim.


Cínthia Carla Rocha

Acadêmica do 2° semestre de Jornalismo da Faculdade Maringá

Novembro/2010

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Dramas da noite


500 mil é um número significativo, mas não se trata de dinheiro e sim de mulheres, meninas, adolescentes, crianças, meninos... Estes são os números da prostituição no Brasil. Os dados são alarmantes, assustadores. Diversas Organizações Não Governamentais (ONG's) brasileiras divulgam esses números que vergonhosamente nos passam despercebidos. É tenebroso saber que tantas pessoas estão vendendo seus corpos e a sociedade fecha os olhos, faz vista grossa, cala-se diante disso. A principal causa da prostituição é ainda mais triste: violência doméstica.

Cada vez mais, a prostituição tem atingido meninas e meninos menores de idade. Especialistas afirmam que a violência familiar é uma história que se repete com a grande maioria das meninas prostitutas. Os motivos são miséria e violência. Para fugir disso, elas se prostituem. Para levar o dinheiro que os pais cobram delas no fim de cada dia, ela se prostituem. Começam a vender balas nos semáforos e se prostituem. Os motivos são sempre os mesmos, ou muito parecidos. Mas o que se pode esperar de alguém que desde o berço conviveu com a violência?

O tema não é novo e tampouco se restringe ao Brasil, mas aqui as denúncias mais numerosas são de expansão do turismo sexual. Turistas compram pacotes que incluem prostitutas (em sua maioria menores de idade); há também o aumento do consumo pornográfico (a cada dia são produzidos dois novos filmes pornográficos no Brasil, também porque estes filmes não têm encargos tributários); o tráfico de órgãos e a progressão da AIDS. De certa forma, tudo está ligado à prostituição que, por sua vez, está ligada a perda dos valores familiares.

Outro motivo que leva ao aumento da prostituição é a migração desenfreada para os grandes pólos em busca de uma vida melhor. Sabendo que a realidade é muito diferente do que se imagina, logo percebemos o motivo de tantas mulheres, meninas e meninos se prostituindo: elas chegam à cidade grande e não têm espaço para trabalhar, estudar ou sequer morar, o caminho encontrado é a prostituição por trazer menos risco que crimes como roubo e assalto.

O tema se tornou tão banal que mesmo abordado pelos meios de comunicação de massa - como tem sido feito pela rede Globo através da atual novela do horário das 21h - a sociedade parece fechar mais uma vez os olhos e ficar muda diante disso.

A prostituição local segue a mesma linha, a incidência de crianças talvez seja menor, mas mulheres e homens que se prostituem são vistos avertamente todos os dias e noites nas ruas de Maringá e cidades da região. Heitor Ghizoni, conselheiro tutelar de Maringá, diz, com base na constituição, que é dever não só do Conselho Tutelar, mas também da família e da própria comunidade, a proteção ao menor e aos seus direitos de vida. Assim, nenhuma criança ou adolescente estará ou deverá estar sujeita a qualquer tipo de violência, inclusive à prostituição. Segundo ele "a prostituição acontece dentro de casa e nas ruas, na própria comunidade e, de certa forma, está ligada ao tráfico de drogas." Ele diz que nos casos de denúncias, são chamados os pais ou responsáveis pelo menor e no caso de negligência da família, estes indivíduos são chamados para comparecerem em juízo e serem devidamente punidos. Afirma ainda que a grande maioria dos casos acontecem em consequência da desestrutura familiar, porém poucos casos chegam até o Conselho, já que o número de denúncias é pequeno.

De acordo com Luciana Lima Pereira, assistente social do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) de Maringá, geralmente os (as) adolescentes que chegam até o CREAS são encaminhados pelo Conselho Tutelar e Delegacia da Mulher, porém, a maioria não quer deixar a prostituição. "A prostituição infantil é, na verdade, exploração sexual, pois o menor não tem consciência do ato e a maioria foi abusada sexualmente na infância" afirma ela. A assistente diz ainda que a prostituição infantil em Maringá é uma rede organizada que tem participação até mesmo dos donos de hotéis, o que mostra que não estamos longe da realidade nacional. Além disso, a maioria dos casos tem envolvimento com drogas e abandono familiar e o trabalho do CREAS é tentar inserir o menor na escola e resgatar seus direitos.

Na região, não é diferente. O fato de as cidades da região serem menores, não muda em quase nada a quantidade de incidências de casos de prostituição. Luiza Arcanjo Fantato, psicóloga da vara da infância e família de Marialva, diz que acolhe frequentemente crianças e adolescentes vítimas de abusos e maus tratos. Na cidade existem casas de prostituição que não acolhem adolecentes, mas ainda assim, por vezes são encontradas crianças e adolescentes nesses locais. O trabalho da assistência social é feito basicamente por meio de denúncias e se essa não acontece, raramente o trabalho consegue ser feito. Ela diz que "as denúncias mais recentes são de meninos menores frequentando um dos bares mais famosos da cidade, não necessariamente para programas, mas também para o uso de drogas entre outras coisas que a casa de prostituição oferece, já que hoje uma casa de prostituição não é só isso, tem várias outras coisas em questão." A prostituição ou a quantidade de envolvimentos amorosos que essas garotas têm é, geralmente, devido à ocorrência de abuso sexual e a desestrutura familiar acaba tornando isso ainda mais frequente e, pelo fato de a família não se importar com essa situação é que o número de meninas aumenta a cada dia.

Um dos grandes fatores que colaboram para isso é que há muito mais pessoas empenhadas em aliciar menores do que em tirá-las da prostituição. Sr. Ortiz* é um exemplo disso. Ele teve um "bar de mulheres" junto com a ex-esposa, já falecida, por cerca de 20 anos e admite que as pessoas que frequentam esse tipo de lugar não podem ser consideradas "gente boa" e que esse tipo de estabelecimento não é uma boa coisa. Ele diz que para trabalhar nesse tipo de estabelecimento, não é necessário muito, basta querer estar lá e já está dentro. "Eu sempre procurei ter mulheres maiores de idade e não ter drogas para a venda, apesar de outras pessoas sempre acabarem trazendo. Sempre disse à elas que se cuidassem também, mas isso é de cada uma, algumas se cuidam, outras não" diz ele. O negócio foi desfeito, pois, devido a idade, ele diz não querer mais esse tipo de problema.

O fato é que, apesar dos trabalhos existentes para tirar as pessoas que se prostituem das ruas, cada vez mais o número de casos tem aumentado e envolvem cada vez mais jovens. Os objetivos do milênio jamais serão atingidos com a negligência que cerca esses e outros problemas, porque a miséria e a fome estão, muitas vezes, ligadas à prostituição, porque falta educação básica e isso leva cada vez mais crianças às ruas, porque a desigualdade entre os sexos e a desvalorização da mulher é um dos fatores que as torna "profissionais do sexo", porque 500 mil pessoas se prostituem nesse país e porque a saúde das gestantes que se prostituem não é prioridade para ninguém, afinal, irá nascer mais uma criança com o destino igual ao da mãe. Porque o combate à AIDS, bem como a outras doenças, não importa para essas pessoas que já estão com seu destino traçado.


Imagem:


Entrevistas:
Emir José Bezerra

Natália Stiehl

Redação e edição:

Cínthia Carla Rocha

Acadêmicos do 2° semestre do Curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Faculdade Maringá

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Rádio: ouvir ou sentir?

Há décadas o rádio entra nos lares das pessoas fazendo toda a diferença no dia-a-dia delas, sejam empresãrios ou agricultores, pobres ou ricos. mas de onde vem essa alegria contagiante que chega através das ondas do rádio e hoje até pela internet nas nossas casas? Vem de pessoas assim como e você. quem têm experiências pra contar e dividir, lições de vida e um humor ímpar.
O poder do rádio em interferir no cotidiano das pessoas é ainda relevante, sendo então esse aparelho um poderoso meio de comunicação de massa. Mesmo com todos esse poder o rádio é pouco lembrado. E onde fica o reconhecimento do prossional de rádio? Aquele que leva alegria, informação, descontração para dentro de tantas casas hoje pelo mundo a fora através da internet? Esse profissional, conhecido por locutor ou mesmo radialista, com aquela voz bonita que faz seu ouvinte imaginá-lo como um swe lindo de outro planeta, raramente é visto, é pouco reconhecido, mas ainda assim é a alegria dos dias de muita gente. Gente essa como a dona de casa Marília Dirceu Faria que diz não ficar com o rádio delsigado nunca. "Ele é meu companheiro, e tenhos meus ralialistas preferidos quase como pessoas da minha família" afirma ela.
Wilson Silva foi, durante a maior parte de suas vida, radialista, Seus filhos cresceram dentro de um estúdio de rádio e essa "arte" foi transmitida a eles. "Eu nasci no rádio, ouvindo e aprendendo aquilo. Meu pai tinha paixão por rádio e nos ensinou a amar isso também. Sou radialista não por influência dele, mas porque o que aprendi sobre rádio foi real." conta Wilson Silva Junior, filho de Wilson Silva, policial aposentado e radialista atuante. Pessoas como ele existem aos montes. Homens e mulheres que passam sua vida se dedicando a levar alegria às casas das pessoas esquecendo-se até mesmo dos seus próprios problemas. E seu filho, Thiago Barbosa, estudante de Educação Física que já esteve trabalhando no rádio com o pai, completa ainda dizendo: "Meu avô ensinou isso tão bem para o meu pai que ele passou isso para nós (ele e irmãos)".
Maurício Ribeiro, radialista há mais de 20 anos, diz que hoje não se sente mais entusiasmado ao entrar no estúdio e ter que novamente começar seu programa diário. Ele diz que "todo dia temos que estar 100% alegres, sem problemas e isso não é real, muitas vezes o Maurício do rádio não é o mesmo Maurício esposo da Fulana, pai do Ciclano, porque não dá para estar 100% todos os dias durante 20 anos." Isso mostra, entre outras coisas, que além de não ser reconhecido como merece pelo seu trabalho, o radialista também tem seus problemas, seus dias de mau-humor, mesmo quando achamaos que eles são seres divinos e intocáveis.
O rádio é ainda hoje - em tempos de tecnologias tão avançadas - um veículo de comunicação que tem sua importância reconhecido, mas mesmo diante disso pouco lembra-se dele nos estudos, na academia, nas áreas das ciências humanas e na história. E talvez só vamos nos conscientizar de sua importância no dia em que a tecnologia tomar o lugar do rádio e não ouvirmos mais a linda voz que chega através das ondas do rádio sendo a única a te desejar "bom dia".
Cínthia Carla Rocha
Acadêmica do Curso de Jornalismo da Faculdade Maringá

terça-feira, 7 de setembro de 2010



Cegueira social




Indivíduos invisíveis, cruzamos com eles todos os dias, o melhor que fazemos, se o fazemos, é jogar uma moeda, talvez pensemos ser a solução, e assim ignoramos os já ignorados por todos




Vadios, mendigos, desocupado, oportunistas; a forma como enxergamos os cidadãos que vivem nas ruas sempre vem carregado de preconceito, seja qual for conveniente para nos justificarmos perante um dos maiores problemas sociais, se não o maior.


O que esquecemos quando evitamos esse assunto, é que somente fomentamos um mal que vai inevitavelmente vai nos atingir, uma vez que junto a essa mazela social existem outras como: fome, tráfico de drogas, assaltos, prostituição entre tantas outras que somente nos faz questionar: Por que ocorre tanta desigualdade?


Alguns programas que o governo federal criou para amenizar a situação dessas pessoas, surtiram um efeito preducicial, já que uma parcela de oportunistas se faz de pobre para usurfruir de recursos cedidos pelo governo. Essa atitude de má fé diariamente é repetida pelos veiculos de imprensa. Quando analisamos a situação de maneira crítica vemos que essa atitude é cometida por diversas classes sociais, pessoas que se fazem necessitados, ignorando problemas como a fome, abandono infantil e exclusão social. Essas pessoas se preocupam apenas em tirar vantagem .


A psicóloga Luiza Arcanjo Fantanto, afirma que essa concepção de modo geral também existe entre os necessitados. Ela esclarece que não é somente dando que se resolveria o problemas dessas pessoas. Para ela o problema começa na formação do indivíduo, por que muitos se acomodoram.Uma politica de geração de renda seria necessaria para tirar essas pessoas da margem da sociedade.


Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social, 1,8 milhões cerca de 0,6% a 1%da população, vivem assim, os motivos são diversos, falta de renda, analfabetismo que impossibilita sua inclusão profissional. Essa condição social que por muitos sempre foi vista como desculpa, era passiva até de prisão segundo o Decreto - Lei 3688, de Outubro de 1941, conhecido como Lei de Contravenção Penais.

O texto punia o andarilho, o mendingo ou como queira, o vádio, à-toa, preguiçoso, o sem vergonha, como já dito, a melhor maneira que encontrarmos para ignorar, e dormirmos em nossas casas sem remorso. Mas felizmente desse mal de lei não sofrem mais os ainda desamparados sociais, com o advento da artigo 1º da Lei 11.983/09, que promove a revogação expressa do artigo 60 da Lei de Contravenção Penais ninguém poderá ser processado ou condenado pela contravenção de medincância, já que em muito nunca se fez valer mesmo a lei.

Medida paliativa, solução final, não!

Apenas uma simples justiça que se faz, uma que ninguem pode ser preso por não ter condições financeira, educacionais e de moradia, igual a maioria, já que falta muitos instrumentos sociais que impulsione a inclusão social para andarilhos e moradores de rua, e que muitas vezes ainda padecem de patologias mentais decorrentes de uma serie de traumas de infância. Longe de querer justificar ou mascarar a desigualdade com essa informação apurada junto a psicóloga Adriana favoretto do CRAS (Centro de referência de Assitência Social), no municipio de Marialva.


Afirmado também pela assistente social Katia Malheiro, e a psicóloga Luiza A. Fantato, que trabalhou com casos em que o indivíduo sofria de traumas decorrentes da infância pobre e em alguns casos, a intolerância de parentes que não procuram entender esses distúrbios, e sim julgar. O Brasil tem diversos problemas sociais a serem sanados, porem também encontra diversas maneiras de enconde-los a exemplo a vida do Papa Bento 16, no dia 11 de maio de 2007, onde um efetivo enorme foi colocado nas ruas para evitar que o pontífice fosse atacado, ou mesmo enxergasse aquelas "pessoas", que vivem nas ruas próximas a Praça da Sé. A fé une pessoas, é assim que fomos ensinados, mas também aprendemos que o dinheiro afasta.

postado por: Emir José Santiago Bezerra no dia 07/09/2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O prazer que se perde como o tamanho da coleção


Colecionar é um habito comum, mas o abusos podem transformar essa diversão em doença






Colecionar é uma pratica corriqueira no decorrer da vida toda, seja quando criança, adolescente ou depois de adulto. Mas para maioria esse "hobby" tem começo, meio e fim. Porém, existem muitos casos de pessoas que transformaram a atividade saudável em competição com outros colecionadores, ou nem perceberam o quanto já estavam dependentes da própria coleção. Identificar quando o simples habito de colecionar passou a ser uma compulsão, sempre parte da mãe, mulher, irmãos. namorado(a) e amigos.
Mas não se pode esquecer que a família na infância é grande incentivadora, a criança por si só, vai sempre pedir, tudo pode deslumbrá-la, cabe então aos pais controlar esse entusiasmo, para que aquele pequeno colecionador não se torne um adulto que guarde todo tipo de porcarria. Esse tipo de colecionador pode sofrer de vários tipos de problemas neuropsiquiátricos a ser identificado, de acordo com o caso.
Autismo, esquizofrenia, sindrome de tourette, diferentes tipos de demência e o mais grave de todos, transtorno obessivo-compulsivo podem ser diagnosticados como afirma Dr. Ricardo Teixeira neurologista da (UNICAMP) em seu blog, "consciência no dia-dia. Steven w. Anderson, neurologista da Universidade de Iowa (EUA), num estudo com 86 pacientes, avaliou em 13 deles lesões no cérebro, o detalhe interessante e que todos sofriam de compulsão por acumular todo tipo de quinquilharia. Essas lesões foram mostradas num exame de ressonância realizado com esse grupo.
O comportamento errante de guardar algo inútil já havia sido observado em diversas espécies de pássaros e roedores. Porém no ser humano esse comportamento não fica restrito a regiões primitivas do cérebro como, hipocampo e amígdala, o estudo norte-americano, demonstrou que envolve o messial frontal direito.
Colecionadores sempre alegam apego emocional, desconversam quando são acusados de fanátismo e acusam terceiros de de esterem sendo exagerados, na maioria das vezes é um medo de admitir um problema de caráter psíquico, ser taxado de louco ou mesmo gerar desconfiança.
Alan andré Aparecido Bezerra, diz haver sempre um exagero quando se fala da sua coleção."Eu acredito que a paranóia vem da cabeça de quem diz essas besteiras. Colecionar para mim é um habito saudável".
Sendo assim parentes próximos devem buscar cautela e tentar entender o problema antes de julgar deliberadamente o comportamento dessas pessoas.
Elvira Bezerra, mãe de dois colecionadores diz que é muito difícil lidar com ess situação, mas procura passar conselhos baseados em sua experiência de vida."Sempre estou aconselhando, ainda mais quando os vejo em casa sem poder sair porque já gastaram muito, mas eu tenho filhos independentes financeiramente, o que torna a conversa mais delicada".
No entanto, esse hobby pode dificultar a vida social do colecionador e da sua família. Nesse caso as pessoas próximas podem procurar auxílio para o problema. Por meio de profissionais, e com a aceitação de que adiversão transformou-se em obsessão, o colecionador recebe um auxilio adequado.
O tratamento consiste em psicoterapia com medicamentos específicos, o TOC, já afirmado como causa maior dos problemas ligados ao "colecionismo", tem como medicamentos mais eficientes antidepressivos serotoninérgicos. No decorrer do tratamento o médico irá avaliar o progresso do paciente, e determinará se reduz, ou corta de vez o tratamento, mas sempre haverá um acompanhamento por parte de profissionais.
postado por: Emir J.S. Bezerra, acadêmico da faculdade Maringá






terça-feira, 29 de junho de 2010

A arte de humanizar


É fácil encontrar produção teatral no interior, porém, a tradição nesse campo da cultura, quando não reservada a grupos rigidamente folclóricos ou à cultura privada, não é tarefa fácil de identificar. Mas quem encontra, tem a oportunidade de flagrar a relação de homens com o teatro ao nível que reduz o termo ´amador´. Não vivem do teatro, e nem se imaginam sem ele para viver. Fugindo de estereótipos, a companhia teatral “Risologistas: Doutores do Riso”, vem desenvolvendo pelo Paraná a fora o que eles chamam de “a arte de humanizar”. O grupo tem como meta, desenvolver em hospitais o projeto da arte do teatro, auxiliando assim na recuperação dos pacientes, em especial crianças e idosos.
Segundo Alan César Soares, um dos artistas da companhia que, além de ator é músico, “é gratificante poder trabalhar com crianças em projetos sociais, podendo auxiliar através de sua arte no tratamento delas e, no caso das apresentações para escolas, auxiliar também no aprendizado dessas crianças que raramente têm acesso a esse tipo de atração cultural”.
No Paraná, são atendidas cidades como Cascavel, Cianorte, Toledo, Foz do Iguaçu, Umuarama entre outras. Além disso, o projeto hoje está se expandindo, graças também a apoio de empresas que auxiliam no desenvolvimento de projetos sociais e já chega a estados como São Paulo, Santa Catarina e até ao país vizinho, Argentina. Com o reconhecimento que a companhia vem ganhando, o próximo projeto deles é ir ao Haiti. De acordo com Alfredo Neto, coordenador do grupo, “seria uma experiência de grande valia para nós poder estar em um país tão pobre e com acesso tão restrito à cultura, porém, o ganho não seria só do grupo, mas principalmente da população local.”
A criança T. F. V., 6 anos, conheceu o trabalho da companhia em sua última passagem pelo hospital São Paulo de Cianorte e diz ter melhorado muito depois da passagem dos artistas pelo local, já que, segundo ela, “o hospital é muito quieto e triste e os palhaços levaram a ela e aos demais pacientes alegria através de suas brincadeiras”.
Como essa companhia teatral, muitas outras surgem cada vez mais no interior, porém sem incentivo financeiro, muitas delas acabam desistindo e nisso, muitos sonhos ‘amadores’ se perdem e, com eles, muitos sorrisos se tornam expressões fechadas perdidas na rotina do dia-a-dia ou na desesperança. Com os Doutores do Riso, somos levados a acreditar que sorrir ainda é o melhor remédio para desenvolvermos na sociedade a “arte de humanizar”.É fácil encontrar produção teatral no interior, porém, a tradição nesse campo da cultura, quando não reservada a grupos rigidamente folclóricos ou à cultura privada, não é tarefa fácil de identificar. Mas quem encontra, tem a oportunidade de flagrar a relação de homens com o teatro ao nível que reduz o termo ´amador´. Não vivem do teatro, e nem se imaginam sem ele para viver. Fugindo de estereótipos, a companhia teatral “Risologistas: Doutores do Riso”, vem desenvolvendo pelo Paraná a fora o que eles chamam de “a arte de humanizar”. O grupo tem como meta, desenvolver em hospitais o projeto da arte do teatro, auxiliando assim na recuperação dos pacientes, em especial crianças e idosos.
Segundo Alan César Soares, um dos artistas da companhia que, além de ator é músico, “é gratificante poder trabalhar com crianças em projetos sociais, podendo auxiliar através de sua arte no tratamento delas e, no caso das apresentações para escolas, auxiliar também no aprendizado dessas crianças que raramente têm acesso a esse tipo de atração cultural”.
No Paraná, são atendidas cidades como Cascavel, Cianorte, Toledo, Foz do Iguaçu, Umuarama entre outras. Além disso, o projeto hoje está se expandindo, graças também a apoio de empresas que auxiliam no desenvolvimento de projetos sociais e já chega a estados como São Paulo, Santa Catarina e até ao país vizinho, Argentina. Com o reconhecimento que a companhia vem ganhando, o próximo projeto deles é ir ao Haiti. De acordo com Alfredo Neto, coordenador do grupo, “seria uma experiência de grande valia para nós poder estar em um país tão pobre e com acesso tão restrito à cultura, porém, o ganho não seria só do grupo, mas principalmente da população local.”
A criança T. F. V., 6 anos, conheceu o trabalho da companhia em sua última passagem pelo hospital São Paulo de Cianorte e diz ter melhorado muito depois da passagem dos artistas pelo local, já que, segundo ela, “o hospital é muito quieto e triste e os palhaços levaram a ela e aos demais pacientes alegria através de suas brincadeiras”.
Como essa companhia teatral, muitas outras surgem cada vez mais no interior, porém sem incentivo financeiro, muitas delas acabam desistindo e nisso, muitos sonhos ‘amadores’ se perdem e, com eles, muitos sorrisos se tornam expressões fechadas perdidas na rotina do dia-a-dia ou na desesperança. Com os Doutores do Riso, somos levados a acreditar que sorrir ainda é o melhor remédio para desenvolvermos na sociedade a “arte de humanizar”.
Cínthia Carla Rocha - Acadêmica do 1º semestre de Jornalismo da Faculdade Maringá

sábado, 26 de junho de 2010

Ser mãe nem sempre é fácil


A gestação representa um momento especial e único na vida de uma mulher. A sensação de tornar-se mãe depara-se muitas vezes com incertezas, medos e inseguranças. Este acontecimento aflora na maioria das vezes nas mães de primeira viagem.
Olhando para trás podemos perceber que a história da mulher vem mudando. Antigamente a figura da mulher era de uma pessoa prendada e dona de casa. Hoje além dessa imagem há também a mulher trabalhadora, o que acaba alterando o papel da figura materna.
Com todas essas mudanças os sentimentos da mulher que é mãe acabam mudando de alguma forma, porém, muitos deles continuam os mesmos.
Em entrevista com a Idianes Catani, de 28 anos, pedagoga, mãe da pequena Laizza de quatro anos, percebeu-se que as suas maiores preocupações como mulher depois do nascimento da sua primeira filha foram o cuidado com o corpo, a baixa-estima por causa da carência afetiva e a exagerada preocupação com a criança, o que acabou causando um certo ciúme por parte do marido.
Já para Cinthia Rocha, de 22 anos, locutora, mãe de Kayki de cinco anos, a sua maior angústia nos primeiros meses de vida do seu filho foi a falta de tempo para si mesma, uma vez que era mãe solteira. Em seguida, veio a preocupação com a forma física e também a culpa por ter que deixar seu filho com outras pessoas para poder voltar a trabalhar. Esta também é a maior aflição de Leticia, 27 anos, farmacêutica, mãe de Davi de quatro meses, assim como o estresse pela falta de tempo para si mesma.
Entre outros sentimentos relatados pelas mulheres estão a mudança em seu relacionamento conjugal, a mudança das amizades, o estresse que a nova rotina pode causar, depressão pós-parto entre outras aflições que uma mulher pode sentir depois que se torna mãe.
Em conversa com a psicóloga Carla Fabiana Fuzzeto, um dos aspectos mais abordados pelas mães que acabaram de ter bebê está o fato de ter que deixar seus pequenos para ir trabalhar, ou seja, a culpa que as mães sentem pelo fato de terem que retomar seu lado mulher e profissional tão cedo. Além disso, ela relata que muitas mães reclamam de terem ficado em segundo plano pela falta de tempo que dispõem para si mesma depois da chegada da criança.
A psicóloga fala ainda que as mulheres comentam muito a respeito da mudança no relacionamento homem-mulher e na nova rotina do casal.
Assim, essas são algumas angústias que uma mulher pode vir a enfrentar depois que conhece a maternidade. Mas, todas essas aflições vão sumindo com o tempo, conforme a criança cresce e conforme ela mesma aprende a lidar com a nova fase da vida.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Reflexos gerais do alcoolismo no Brasil


Violência, abandono familiar, acidentes no transito, estes são apenas alguns dos males sociais do alcoolismo


O alcoolismo no Brasil atinge um quadro alarmante, pois cada vez mais cedo o adolescente começa a beber. A falta de uma orientação adequada para os pais reflete em fatores sociais como: aumento de acidentes no transito, violência doméstica e o abandono familiar devido à vergonha que essa doença causa. No Brasil muitos estudos já foram realizados a respeitos desse assunto, mas muito pouco se faz para ter um resultado efetivo. As campanhas públicas não causam o impacto necessário e as leis são complacentes, mesmo as mais rigorosas, acabam por serem dribladas e em muitos casos ignoradas.
Entre os diversos fatores que prejudicam o controle do consumo excessivo de álcool entre jovem estão as campanhas publicitárias com diversos tipos apelo,desde o status social até o comportamento do artista da moda, existem também causas familiares como a violência e o abuso dentro dos lares, o incentivo de amigos e parentes em festas e eventos sociais.O decreto 6.117 de 22 de maio de 2007, prevê fiscalização das propagandas de incentivo ao consumo de álcool e reforça o incentivo às campanhas que sensibilizam a sociedade sobre os danos causados pelo alcool, a fim de prevenir e conscientizar contra os males que a bebida causa. Ainda assim, em consulta feita pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), pesquisas mostram que o consumo de álcool aumentou quase 3% em dois anos passando de 16,1%, em 2006, para 19%, em 2008. O mais preocupante nessa pesquisa foi o aumento do consumo entre as mulheres que cresceu de 8,1% em 2006 para 10,5% 2008. Essa mesma pesquisa coloca a cidade de Salvador com a capital que mais consumia álcool em 2008 e Curitiba como a capital com menor índice de consumo.Então o que fazer?
Conscientizar somente não está mais adiantando, proibir maior vinculação de propaganda de bebida alcoólica mídia também não obteve o resultado esperado, alegar que a culpa é da educação,também não faz sentido. A pesquisa da VIGITEL, mostrou que o maior índice de consumo de álcool é entre pessoas mais escolarizadas, colocar culpa no meio social em que a pessoa esta inserida, seria afirmar que individuos de uma determinada classe socia têm maior propensão ou estão mais propensos ao vicio do álcool. Medidas paliativas foram tomadas, com leis, proibição de incentivo ao consumo, mas parece que a punição - última ferramenta contra tudo que esta gerando o mal - ainda vai demorar. Puni-se quem consome, puni-se quem vende, puni-se quem vitimiza, mas não se pune quem cria uma propaganda incentivando o consumo de álcool.
Em meio a tantas discussões sobre o que deve ser feito para melhor controlar o consumo do álcool pelo adolescente, nenhuma campanha com apelo chocante, ou mesmo projetos de incentivo a educação familiar mais específica tem sido feito. O álcool ainda é tratado de maneira simplória se for analisar todo o prejuízo social, econômico e moral que ele gera dentro e fora dos lares maringaense.

Alcoolismo local
O consumo de álcool em Maringá vinha sendo amplamente combatido através da lei seca, que proíbe a venda de bebidas alcóolicas em até 150 metros de instituições de ensino superior. Mas houve um relaxamento da lei, permitindo a venda da bebida, mas não consumo dentro do estabelecimento o que fica na mesma, esse aspecto negativo levou em conta o protesto feito tanto por estudantes quanto por comerciantes que se viram ignorados, ou mesmo prejudicados em seu comercio. Qual a vantagem então de se fazer algo que não dure como essa lei, já que relaxamento foi uma maneira de driblar mais uma vez possíveis soluções para um mal cada vez maior em Maringá, o do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Maringá registrou no ano de 2009 um total de 320 apreensões de carteiras de habilitação (CNH), por direção alcoolizada, por parte da Policia Militar(PM), como parte do combate ao consumo de álcool nas imediações acadêmicas. O projeto de lei número 11.092, criado em dezembro de 2008, causa muita polêmica, gera muitas debates a respeito do assunto. De um lado o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes Bares e Similares (Sindihotel), que considera inconstitucional essa lei porque prejudica o comércio, do outro, as diversas opiniões de cidadãos, que tanto concordam como discordam dessa medida aprovada pela Câmara de Vereadores de Maringá.
Na região o consumo de álcool gera 10% das ocorrências atendidas pela PM, de um total de 1,2 mil, entre as mais variadas causas podemos citar violência doméstica, acidentes de trânsito como as mais preocupantes. Esse consumo desregrado de álcool pode levar ao contato com outras drogas como o crack a cocaína entre outras, aumentando assim outra estatística da região maringaense, violência publica, a vadiagem e o tráfico.
Segundo o Coordenador do grupo Alcoólicos Anônimos (A.A.), em Marialva, Wilson Alves Sena, os alcoólatras assumem o risco sozinhos no momento do consumo, pois percebem o vício somente quando essa dependência começa a prejudicar dentro de casa e financeiramente. A família então se torna tão dependente do vicio quanto ele, pois a vergonha que a doença causa para alcoólatra só vai existir quando ele for atrás de um tratamento. Quem está próximo tem que suportar situações humilhantes impostas por ele e por terceiros, que ridicularizam a situação, em lugar de mostrarem alguma solidariedade.
Ele também ressalta que essa indiferença social com relação a qualquer tipo de vício só acaba quando a pessoa tem o problema dentro ou próximo de sua vida. “O silêncio gera uma situação de comodismo, já que não acontece comigo eu não tenho que me preocupar”, explica. Todo esse contexto dificulta ações mais localizadas dentro de uma comunidade porque quem sofre desse mal sente receio em procurar de ajuda, principalmente no caso das mulheres que temem causar humilhação tanto para os filhos quanto pais, no caso de adolescentes. Wilson esclarece que no período de sua dependência recuperar a família foi um fator determinante para buscar ajuda porque a família é a única referência de moral que o dependente tem nesse momento. Os amigos de verdade, segundo ele, são poucos e até eles falham.
Dentro de uma realidade tão pouco favorável para o jovem, que se tornou o argumento e também a vítima nesse debate, enquanto se discute o melhor local para se consumir álcool, foi esquecido um aspecto mais significativo, o papel da família, que ainda não faz parte dessa discussão.

SAIBA QUE

• De acordo com a última pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) entre estudantes do 1º e 2º graus de dez capitais brasileiras, as bebidas alcoólicas são consumidas por mais de 65% dos entrevistados, estando bem à frente do tabaco. Dentre esses, 50% iniciaram o uso entre os 10 e 12 anos de idade. Em resposta a estes dados, a venda de álcool a menores de 16 anos está ou estará proibida nestas cidades;
• O Brasil detém o primeiro lugar do mundo no consumo de destilados de cachaça e é o quinto maior produtor de cerveja da qual, só a Ambev, produz 35 milhões de garrafas por dia;
• 42% dos homens que fazem uso pesado de bebida alcoólica (cinco doses ou mais) começaram a beber antes dos 18 anos. Entre as mulheres o consumo pesado é de quatro doses. A faixa que mais consome tem entre 18 e 44 anos de idade e aquelas que não eram casadas, ou seja, separadas, divorciadas, viúvas ou solteiras, foram as que mais fizeram uso do álcool neste padrão;
• Alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo;
• O abuso do álcool causa 350 doenças físicas e psíquicas;
• O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas;
• 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas acontecem devido ao álcool;
• Em geral, o fígado leva uma hora para processar 30 gramas de álcool (uma latinha de cerveja).

Acadêmico Emir J. S. Bezerra

sábado, 1 de maio de 2010

SUPERLOTAÇÃO DO PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE MARINGA JÁ VIROU ROTINA


OS CORREDORES AINDA SÃO USADOS PARA O IMPROVISO DE LEITOS
A superlotação do pronto socorro do Hospital Universitário de Maringá é um problema enfrentado pelos pacientes que procuram por atendimento na ortopedia. Para atender diariamente cerca 150 pacientes, o pronto socorro conta apenas com 31 leitos e uma equipe de 23 ortopedistas que se revezam no atendimento. Atualmente o Hospital recebe pacientes de 30 municípios da região de Maringá, mas chega atender mais de 200 por ano.


De acordo com o superintendente do hospital, Jose Carlos Amador, a situação piora nos dias chuvosos e nos finais de semana quando acontece um número maior de acidentes com motociclistas. Isso faz aumentar ainda mais a demanda de pacientes no PS. Segundo Amador, outro fator importante que agrava a situação é a quantidade de pacientes que deveriam ir para os outros hospitais credenciados pelo Sistema Único de Saúde – SUS, mas que por falta de vagas, acabam sendo encaminhados para o HU. Alguns permanecem na unidade por cerca de 40 dias a espera de transferência.


Para prestar atendimento aos pacientes, médicos e enfermeiros improvisam leitos nos corredores. Cadeiras e macas são utilizadas por pacientes que aguardam cirurgias na ortopedia. Eles ficam amontoados nos corredores em meio ao corre-corre dos funcionários. Alguns chegam permanecem por mais de 40 dias a espera de cirurgia.


O cortador, Cristiano Souto, 31, sofreu um acidente no dia 13 de abril, em Santa fé, município onde mora. Ele foi transferido para o HU e há mais de 15 dias aguarda cirurgia para uma fratura no braço esquerdo e ainda não tem perspectiva do tempo que irá permanecer no hospital.


Segundo a direção do hospital, no mês passado foram contratados 141 funcionários, entre eles, médicos, enfermeiros e auxiliares, mas o espaço físico ainda deixa a desejar. São apenas 2 centros cirúrgicos que priorizam atendimentos de emergência. Foram encaminhados, pelo governo do estado, 30 milhões de reais para construção de novos blocos e terminais de atendimento do HU. A previsão é de 3 anos para a conclusão da obra. Enquanto isso, os pacientes ficam a mercê da paciência para suportar a atual situação.




Informações: O HU existe há 20 anos. Conta com 123 leitos, sendo 92 para internamento, 31 para pronto-socorro. O hospital tem atendimento 24 horas e 47 mil pessoas passam pelo PS todos os meses. Por ano, 9 mil pessoas permanecem em internamento.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Calvície feminina: uma questão de vaidade ou saúde



Pesquisas indicam que uma entre cada cinco mulheres pode vir a apresentar a calvície. Estima-se que no Brasil a calvície atinja mais de 2 milhões de mulheres, segundo o cirurgião dermatológico Carlos Pereira, membro da International and American Society of Hair Restoration.
Então como podemos considerar a queda excessiva de cabelos nas mulheres ou até mesmo a calvície? Vaidade ou saúde? Sintoma ou doença?
Em entrevista com o médico dermatologista Moisés Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Cirurgia Dermatológica e também membro da American Academy of Dermatogy, as causas mais frequentes da queda de cabelo em mulheres que chegam ao seu consultório são: 1) a síndrome dos ovários policísticos, 2) a deficiência de ferritina e também a 3) alopécia androgenética que costuma aparecer em mulheres que já passaram do período da menopausa.
A seguir as definições dos números 1, 2 e 3. A Síndrome dos ovários Polocísticos (SOP) (1) é uma doença endócrina complexa, que tem como elementos principais hiperandrogenismo e anovulação crônica. Caracteriza-se por irregularidade menstrual ou amenorréia e uma ampla gama de achados decorrentes do hiperandrogenismo: hirsutismo, acne, alopécia e seborréia. Representa uma das desordens endócrinas reprodutivas mais comuns em mulheres, acometendo em torno de 5% a 10% da população feminina em idade fértil. A 2) ferritina é uma proteína que armazena ferro e o libera de forma controlada. Ferritina é produzida por quase todos os seres vivos, incluindo bactérias, plantas e animais. Em humanos a ferritina funciona como amortecedor contra deficiência de ferro e sobrecarga desse mineral. Se a pessoa tiver ferritina baixa, deficiência de ferritina, há o risco de falta de ferro, que pode levar à anemia. Níveis baixos de ferritina ( menor que 50 ng/ml) tem sido associados a sintomas de síndrome das pernas inquietas, mesmo na ausência de anemia ou doença. Ferritina baixa também pode indicar hipotireiodismo ou deficiência de vitamina C. A (3) alopécia androgenética é a queda dos cabelos causada por fatores hereditários, que podem ter sido herdados tanto do lado materno quanto paterno da família. Acomete 50% das mulheres após os 40 anos de idade e quando é o lado materno acometido, o risco de desenvolver a calvície esta aumentado. É uma rarefação difusa dos fios, com preservação da linha frontal.
Não obstante as causas já mencionadas da queda excessiva de cabelos em mulheres destacam-se ainda as alterações hormonais como da tireóide e do pós-parto. Além, de tratamentos para o câncer, estresse emocional, alimentação inadequada e anemia.
O fato é que a maioria das mulheres procura o médico logo no início do problema, em geral de dois a três meses após o início da queda, de acordo com Albuquerque.
A rápida procura se dá devido ao medo de que essa queda de cabelo possa afetar a beleza feminina. E, isso pode levar muitas mulheres que já estão com o quadro de calvície instalado a desenvolverem a depressão, já que a calvície afeta a auto-estima das mulheres.
Como no caso de Laura ( nome fictício) que, aos 51 anos, relata que estava se sentindo muito deprimida e feia, a calvície a estava abalando psicologicamente.
Para os médicos a queda de cabelos ou a calvície feminina pode ser considerada um sintoma de outras alterações corporais. O problema pode ser um gancho para se diagnosticar outras doenças ou alterações que estão por trás da calvície.
A Srª Laura disse que em seu caso a queda excessiva de cabelos veio como um aviso de que existia uma causa maior por trás, segundo ela havia uma alteração hormonal devido a um nódulo na tireóide que estava causando tanta queda de cabelos. Para ela, graças à queda de cabelos pôde se fazer o diagnóstico correto o que a livrou de um problema maior o câncer, visto que, se não tivesse percebido o problema a tempo o nódulo poderia ter se tornado um câncer maligno.
Graças à vaidade feminina as mulheres recorrem aos médicos e aos tratamentos corretos no tempo certo o que lhes garante mais saúde e longevidade e, por que não dizer, mais beleza!