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Pesquisas indicam que uma entre cada cinco mulheres pode vir a apresentar a calvície. Estima-se que no Brasil a calvície atinja mais de 2 milhões de mulheres, segundo o cirurgião dermatológico Carlos Pereira, membro da International and American Society of Hair Restoration.
Então como podemos considerar a queda excessiva de cabelos nas mulheres ou até mesmo a calvície? Vaidade ou saúde? Sintoma ou doença?
Em entrevista com o médico dermatologista Moisés Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Cirurgia Dermatológica e também membro da American Academy of Dermatogy, as causas mais frequentes da queda de cabelo em mulheres que chegam ao seu consultório são: 1) a síndrome dos ovários policísticos, 2) a deficiência de ferritina e também a 3) alopécia androgenética que costuma aparecer em mulheres que já passaram do período da menopausa.
Então como podemos considerar a queda excessiva de cabelos nas mulheres ou até mesmo a calvície? Vaidade ou saúde? Sintoma ou doença?
Em entrevista com o médico dermatologista Moisés Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Cirurgia Dermatológica e também membro da American Academy of Dermatogy, as causas mais frequentes da queda de cabelo em mulheres que chegam ao seu consultório são: 1) a síndrome dos ovários policísticos, 2) a deficiência de ferritina e também a 3) alopécia androgenética que costuma aparecer em mulheres que já passaram do período da menopausa.
A seguir as definições dos números 1, 2 e 3. A Síndrome dos ovários Polocísticos (SOP) (1) é uma doença endócrina complexa, que tem como elementos principais hiperandrogenismo e anovulação crônica. Caracteriza-se por irregularidade menstrual ou amenorréia e uma ampla gama de achados decorrentes do hiperandrogenismo: hirsutismo, acne, alopécia e seborréia. Representa uma das desordens endócrinas reprodutivas mais comuns em mulheres, acometendo em torno de 5% a 10% da população feminina em idade fértil. A 2) ferritina é uma proteína que armazena ferro e o libera de forma controlada. Ferritina é produzida por quase todos os seres vivos, incluindo bactérias, plantas e animais. Em humanos a ferritina funciona como amortecedor contra deficiência de ferro e sobrecarga desse mineral. Se a pessoa tiver ferritina baixa, deficiência de ferritina, há o risco de falta de ferro, que pode levar à anemia. Níveis baixos de ferritina ( menor que 50 ng/ml) tem sido associados a sintomas de síndrome das pernas inquietas, mesmo na ausência de anemia ou doença. Ferritina baixa também pode indicar hipotireiodismo ou deficiência de vitamina C. A (3) alopécia androgenética é a queda dos cabelos causada por fatores hereditários, que podem ter sido herdados tanto do lado materno quanto paterno da família. Acomete 50% das mulheres após os 40 anos de idade e quando é o lado materno acometido, o risco de desenvolver a calvície esta aumentado. É uma rarefação difusa dos fios, com preservação da linha frontal.
Não obstante as causas já mencionadas da queda excessiva de cabelos em mulheres destacam-se ainda as alterações hormonais como da tireóide e do pós-parto. Além, de tratamentos para o câncer, estresse emocional, alimentação inadequada e anemia.
O fato é que a maioria das mulheres procura o médico logo no início do problema, em geral de dois a três meses após o início da queda, de acordo com Albuquerque.
A rápida procura se dá devido ao medo de que essa queda de cabelo possa afetar a beleza feminina. E, isso pode levar muitas mulheres que já estão com o quadro de calvície instalado a desenvolverem a depressão, já que a calvície afeta a auto-estima das mulheres.
Como no caso de Laura ( nome fictício) que, aos 51 anos, relata que estava se sentindo muito deprimida e feia, a calvície a estava abalando psicologicamente.
Para os médicos a queda de cabelos ou a calvície feminina pode ser considerada um sintoma de outras alterações corporais. O problema pode ser um gancho para se diagnosticar outras doenças ou alterações que estão por trás da calvície.
A Srª Laura disse que em seu caso a queda excessiva de cabelos veio como um aviso de que existia uma causa maior por trás, segundo ela havia uma alteração hormonal devido a um nódulo na tireóide que estava causando tanta queda de cabelos. Para ela, graças à queda de cabelos pôde se fazer o diagnóstico correto o que a livrou de um problema maior o câncer, visto que, se não tivesse percebido o problema a tempo o nódulo poderia ter se tornado um câncer maligno.
Graças à vaidade feminina as mulheres recorrem aos médicos e aos tratamentos corretos no tempo certo o que lhes garante mais saúde e longevidade e, por que não dizer, mais beleza!
Não obstante as causas já mencionadas da queda excessiva de cabelos em mulheres destacam-se ainda as alterações hormonais como da tireóide e do pós-parto. Além, de tratamentos para o câncer, estresse emocional, alimentação inadequada e anemia.
O fato é que a maioria das mulheres procura o médico logo no início do problema, em geral de dois a três meses após o início da queda, de acordo com Albuquerque.
A rápida procura se dá devido ao medo de que essa queda de cabelo possa afetar a beleza feminina. E, isso pode levar muitas mulheres que já estão com o quadro de calvície instalado a desenvolverem a depressão, já que a calvície afeta a auto-estima das mulheres.
Como no caso de Laura ( nome fictício) que, aos 51 anos, relata que estava se sentindo muito deprimida e feia, a calvície a estava abalando psicologicamente.
Para os médicos a queda de cabelos ou a calvície feminina pode ser considerada um sintoma de outras alterações corporais. O problema pode ser um gancho para se diagnosticar outras doenças ou alterações que estão por trás da calvície.
A Srª Laura disse que em seu caso a queda excessiva de cabelos veio como um aviso de que existia uma causa maior por trás, segundo ela havia uma alteração hormonal devido a um nódulo na tireóide que estava causando tanta queda de cabelos. Para ela, graças à queda de cabelos pôde se fazer o diagnóstico correto o que a livrou de um problema maior o câncer, visto que, se não tivesse percebido o problema a tempo o nódulo poderia ter se tornado um câncer maligno.
Graças à vaidade feminina as mulheres recorrem aos médicos e aos tratamentos corretos no tempo certo o que lhes garante mais saúde e longevidade e, por que não dizer, mais beleza!
Carol, faça as correções, depois apague o post, ok?
ResponderExcluirCalvície Feminina, uma questão de vaidade ou saúde?
Por Carol Gueller (Primeiro semestre)
“Pesquisas indicam que uma entre cada cinco mulheres pode vir a apresentar a calvície. Estima-se que no Brasil a calvície atinja mais de 2 milhões de mulheres”, afirma o cirurgião dermatológico Carlos Pereira, membro da Sociedade Americana e Internacional de Restauração Capilar. Então deve-se considerar a queda excessiva de cabelos nas mulheres ou até mesmo a calvície, como vaidade ou saúde? Sintoma ou doença?
Em entrevista com o médico dermatologista Moisés Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Cirurgia Dermatológica e também membro da Academia Americana de Dermatologia, as causas mais frequentes da queda de cabelo em mulheres que chegam ao seu consultório são a síndrome dos ovários policísticos, a deficiência de ferritina e também a alopécia androgenética que costuma aparecer em mulheres que já passaram do período da menopausa.
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma doença endócrina complexa, que tem como elementos principais hiperandrogenismo e anovulação crônica. Caracteriza-se por irregularidade menstrual ou amenorreia e uma ampla gama de achados decorrentes do hiperandrogenismo: hirsutismo, acne, alopécia e seborreia. Representa uma das desordens endócrinas reprodutivas mais comuns em mulheres, acometendo em torno de 5% a 10% da população feminina em idade fértil.
A ferritina é uma proteína produzida por quase todos os seres vivos que armazena ferro e o libera de forma controlada. Em humanos ela funciona como amortecedor contra deficiência de ferro e sobrecarga desse mineral. Se a pessoa tiver níveis baixos de ferritina (menor que 50 ng/ml) poderá apresentar sintomas de síndrome das pernas inquietas, mesmo na ausência de anemia ou doença. Ferritina baixa também pode indicar hipotireoidismo ou deficiência de vitamina C.
A alopécia androgenética é a queda dos cabelos causada por fatores hereditários, que podem ter sido herdados tanto do lado materno quanto paterno da família. Acomete 50% das mulheres após os 40 anos de idade e quando é o lado materno acometido, o risco de desenvolver a calvície aumenta. É uma rarefação difusa dos fios, com preservação da linha frontal.
Além das causas já mencionadas da queda excessiva de cabelos em mulheres destacam-se ainda as alterações hormonais como da tireoide e do pós-parto. Além, de tratamentos para o câncer, estresse emocional, alimentação inadequada e anemia.
Vaidade que salva vidas
O fato é que para a maioria das mulheres a doença é também um problema de vaidade, por isso a maioria procura o médico logo no início do problema. “Em geral, após dois a três meses após o início da queda”, afirma o especialista. O medo de que a queda de cabelo possa afetar a beleza feminina pode levar muitas mulheres que já estão com o quadro de calvície instalado a desenvolverem a depressão por falta de autoestima. Este é o caso de Laura (nome fictício) que, aos 51 anos, relata que estava se sentindo muito deprimida e feia porque a calvície a estava abalando psicologicamente.
Para os médicos a queda de cabelos ou a calvície feminina pode ser considerada um sintoma de outras alterações corporais. O problema pode ser um gancho para se diagnosticar outras doenças ou alterações que estão por trás da calvície. Laura disse que no caso dela a queda excessiva de cabelos veio como um aviso de que existia uma causa maior por trás, segundo ela havia uma alteração hormonal devido a um nódulo na tireoide que estava causando tanta queda de cabelos. Para ela, graças à queda de cabelos pôde se fazer o diagnóstico correto o que a livrou de um problema maior o câncer, visto que, se não tivesse percebido o problema a tempo o nódulo poderia ter se tornado um câncer maligno.
Graças à vaidade feminina as mulheres recorrem aos médicos e aos tratamentos corretos no tempo certo o que lhes garante mais saúde e longevidade e até, mais beleza!