terça-feira, 29 de junho de 2010

A arte de humanizar


É fácil encontrar produção teatral no interior, porém, a tradição nesse campo da cultura, quando não reservada a grupos rigidamente folclóricos ou à cultura privada, não é tarefa fácil de identificar. Mas quem encontra, tem a oportunidade de flagrar a relação de homens com o teatro ao nível que reduz o termo ´amador´. Não vivem do teatro, e nem se imaginam sem ele para viver. Fugindo de estereótipos, a companhia teatral “Risologistas: Doutores do Riso”, vem desenvolvendo pelo Paraná a fora o que eles chamam de “a arte de humanizar”. O grupo tem como meta, desenvolver em hospitais o projeto da arte do teatro, auxiliando assim na recuperação dos pacientes, em especial crianças e idosos.
Segundo Alan César Soares, um dos artistas da companhia que, além de ator é músico, “é gratificante poder trabalhar com crianças em projetos sociais, podendo auxiliar através de sua arte no tratamento delas e, no caso das apresentações para escolas, auxiliar também no aprendizado dessas crianças que raramente têm acesso a esse tipo de atração cultural”.
No Paraná, são atendidas cidades como Cascavel, Cianorte, Toledo, Foz do Iguaçu, Umuarama entre outras. Além disso, o projeto hoje está se expandindo, graças também a apoio de empresas que auxiliam no desenvolvimento de projetos sociais e já chega a estados como São Paulo, Santa Catarina e até ao país vizinho, Argentina. Com o reconhecimento que a companhia vem ganhando, o próximo projeto deles é ir ao Haiti. De acordo com Alfredo Neto, coordenador do grupo, “seria uma experiência de grande valia para nós poder estar em um país tão pobre e com acesso tão restrito à cultura, porém, o ganho não seria só do grupo, mas principalmente da população local.”
A criança T. F. V., 6 anos, conheceu o trabalho da companhia em sua última passagem pelo hospital São Paulo de Cianorte e diz ter melhorado muito depois da passagem dos artistas pelo local, já que, segundo ela, “o hospital é muito quieto e triste e os palhaços levaram a ela e aos demais pacientes alegria através de suas brincadeiras”.
Como essa companhia teatral, muitas outras surgem cada vez mais no interior, porém sem incentivo financeiro, muitas delas acabam desistindo e nisso, muitos sonhos ‘amadores’ se perdem e, com eles, muitos sorrisos se tornam expressões fechadas perdidas na rotina do dia-a-dia ou na desesperança. Com os Doutores do Riso, somos levados a acreditar que sorrir ainda é o melhor remédio para desenvolvermos na sociedade a “arte de humanizar”.É fácil encontrar produção teatral no interior, porém, a tradição nesse campo da cultura, quando não reservada a grupos rigidamente folclóricos ou à cultura privada, não é tarefa fácil de identificar. Mas quem encontra, tem a oportunidade de flagrar a relação de homens com o teatro ao nível que reduz o termo ´amador´. Não vivem do teatro, e nem se imaginam sem ele para viver. Fugindo de estereótipos, a companhia teatral “Risologistas: Doutores do Riso”, vem desenvolvendo pelo Paraná a fora o que eles chamam de “a arte de humanizar”. O grupo tem como meta, desenvolver em hospitais o projeto da arte do teatro, auxiliando assim na recuperação dos pacientes, em especial crianças e idosos.
Segundo Alan César Soares, um dos artistas da companhia que, além de ator é músico, “é gratificante poder trabalhar com crianças em projetos sociais, podendo auxiliar através de sua arte no tratamento delas e, no caso das apresentações para escolas, auxiliar também no aprendizado dessas crianças que raramente têm acesso a esse tipo de atração cultural”.
No Paraná, são atendidas cidades como Cascavel, Cianorte, Toledo, Foz do Iguaçu, Umuarama entre outras. Além disso, o projeto hoje está se expandindo, graças também a apoio de empresas que auxiliam no desenvolvimento de projetos sociais e já chega a estados como São Paulo, Santa Catarina e até ao país vizinho, Argentina. Com o reconhecimento que a companhia vem ganhando, o próximo projeto deles é ir ao Haiti. De acordo com Alfredo Neto, coordenador do grupo, “seria uma experiência de grande valia para nós poder estar em um país tão pobre e com acesso tão restrito à cultura, porém, o ganho não seria só do grupo, mas principalmente da população local.”
A criança T. F. V., 6 anos, conheceu o trabalho da companhia em sua última passagem pelo hospital São Paulo de Cianorte e diz ter melhorado muito depois da passagem dos artistas pelo local, já que, segundo ela, “o hospital é muito quieto e triste e os palhaços levaram a ela e aos demais pacientes alegria através de suas brincadeiras”.
Como essa companhia teatral, muitas outras surgem cada vez mais no interior, porém sem incentivo financeiro, muitas delas acabam desistindo e nisso, muitos sonhos ‘amadores’ se perdem e, com eles, muitos sorrisos se tornam expressões fechadas perdidas na rotina do dia-a-dia ou na desesperança. Com os Doutores do Riso, somos levados a acreditar que sorrir ainda é o melhor remédio para desenvolvermos na sociedade a “arte de humanizar”.
Cínthia Carla Rocha - Acadêmica do 1º semestre de Jornalismo da Faculdade Maringá

sábado, 26 de junho de 2010

Ser mãe nem sempre é fácil


A gestação representa um momento especial e único na vida de uma mulher. A sensação de tornar-se mãe depara-se muitas vezes com incertezas, medos e inseguranças. Este acontecimento aflora na maioria das vezes nas mães de primeira viagem.
Olhando para trás podemos perceber que a história da mulher vem mudando. Antigamente a figura da mulher era de uma pessoa prendada e dona de casa. Hoje além dessa imagem há também a mulher trabalhadora, o que acaba alterando o papel da figura materna.
Com todas essas mudanças os sentimentos da mulher que é mãe acabam mudando de alguma forma, porém, muitos deles continuam os mesmos.
Em entrevista com a Idianes Catani, de 28 anos, pedagoga, mãe da pequena Laizza de quatro anos, percebeu-se que as suas maiores preocupações como mulher depois do nascimento da sua primeira filha foram o cuidado com o corpo, a baixa-estima por causa da carência afetiva e a exagerada preocupação com a criança, o que acabou causando um certo ciúme por parte do marido.
Já para Cinthia Rocha, de 22 anos, locutora, mãe de Kayki de cinco anos, a sua maior angústia nos primeiros meses de vida do seu filho foi a falta de tempo para si mesma, uma vez que era mãe solteira. Em seguida, veio a preocupação com a forma física e também a culpa por ter que deixar seu filho com outras pessoas para poder voltar a trabalhar. Esta também é a maior aflição de Leticia, 27 anos, farmacêutica, mãe de Davi de quatro meses, assim como o estresse pela falta de tempo para si mesma.
Entre outros sentimentos relatados pelas mulheres estão a mudança em seu relacionamento conjugal, a mudança das amizades, o estresse que a nova rotina pode causar, depressão pós-parto entre outras aflições que uma mulher pode sentir depois que se torna mãe.
Em conversa com a psicóloga Carla Fabiana Fuzzeto, um dos aspectos mais abordados pelas mães que acabaram de ter bebê está o fato de ter que deixar seus pequenos para ir trabalhar, ou seja, a culpa que as mães sentem pelo fato de terem que retomar seu lado mulher e profissional tão cedo. Além disso, ela relata que muitas mães reclamam de terem ficado em segundo plano pela falta de tempo que dispõem para si mesma depois da chegada da criança.
A psicóloga fala ainda que as mulheres comentam muito a respeito da mudança no relacionamento homem-mulher e na nova rotina do casal.
Assim, essas são algumas angústias que uma mulher pode vir a enfrentar depois que conhece a maternidade. Mas, todas essas aflições vão sumindo com o tempo, conforme a criança cresce e conforme ela mesma aprende a lidar com a nova fase da vida.